Categorias
Blog

SELIC, sintoma de uma doença histórica.

A nova elevação da Taxa SELIC para 13,75% ao ano condena o Brasil e continuar sendo o mesmo pais subdesenvolvido de sempre.

A Ciência Econômica parte da ideia de que existe uma economia correta e que todas as demais interpretações não tem correspondência com a realidade.

Isso leva a diagnósticos simplistas, tais como: o índice inflacionário sobe então precisamos elevar os juros para diminuir a atividade econômica para reduzir os preços.

O próprio Banco Central afirma que “a inflação pode ter várias causas, … : pressões de demanda, pressões de custos, inércia inflacionária e expectativas de inflação”.​

https://www.bcb.gov.br/controleinflacao/oqueinflacao

Na História temos que nenhuma nação se tornou o que denominamos Desenvolvida sem poder de compra da população e aumento da produção e da produtividade.

Mas no Brasil os economistas do mercado financeiro juram que podemos fazer diferente, o que ainda não ocorreu e, acredito, nunca irá acontecer.

Vamos ficar no Mercado Imobiliário, apenas a construção de mais imóveis dentro da capacidade de compra da população em geral estabilizaria os preços em patamares dignos para todos: incorporadores, construtores, vendedores e compradores.

E isso não será possível com taxas de juros muito superiores aos índices de variação do poder de compra dos brasileiros em geral.

Elevar a taxa de juros retira Capital da produção e o transfere para o mercado financeiro – não confunda Investimento com aplicação financeira.

Investimento faz o dinheiro virar Capital, aumenta a produção, que precisa de mão de obra, gera impostos que ajudam na Política Fiscal, e assim por diante.

Juros elevados transformam Capital em dinheiro que gera ganho para quem já tem dinheiro, e no Brasil normalmente não gera impostos, aumentando o Déficit Fiscal porque aumenta o desemprego.

Dentro do Capitalismo precisamos aumentar a produção/produtividade para desenvolver uma nação e para sua população ter uma vida digna.

A História recente mais uma vez provou isso, basta que abramos nossos olhos e mentes para enxergar e compreender, mas os economistas preferem ganhar dinheiro produzindo nada.

Ou você acredita que sem trabalho chegaremos a algum lugar melhor?

You agree to receive email communication from us by submitting this form and understand that your contact information will be stored with us.

Categorias
Blog

Sistema Cofeci/Creci, a mão no bolso do corretor!

É um consenso no Brasil que o monstro contra os cidadãos é a Receita Federal e sua ganância para arrecadar todo nosso suado dinheirinho.

Outra ideia é que um Conselho de Classe como o Creci deveria auxiliar, facilitar e proteger seus associados no exercício de suas profissões. Mas é mesmo assim?

Vejamos, a Receita Federal cria mecanismos para que profissionais paguem menos impostos através de vários mecanismos: Simples, MEI, …

Para aproveitar a benevolência da Receita o Corretor de Imóveis precisa de um CNPJ, mesmo sendo apenas ele se cadastrando como Empresário Individual ou Empresa de um único sócio.

Aí as pessoas que comandam o COFECI/Crecis pensam: se a Receita vai tirar menos dinheiro dos corretores de imóveis, então vamos enfiar a mão no bolso deles e pegar essa grana para nós. Genial, certo?

Então o Sistema COFECI/Crecis cobra anuidade de R$ 873,00 do Corretor como Pessoa Física e mais anuidade(s) dele como Pessoa Jurídica.

Ótima e legalizada maneira de surrupiar dinheiro alheio. Maravilhoso, não?

Deve ser por isso que o Presidente do COFECI está lá há milênios e aqui no RS um vereador de Porto Alegre se candidatou – e venceu, acreditem – a Presidente do Creci-RS.

Dúvida: um vereador de Porto Alegre não deveria trabalhar para os cidadãos de Porto Alegre em tempo integral?

Como ele consegue ao mesmo tempo presidir um Conselho de Classe Estadual?

E o seu Conselho de Classe, também é comandado por quem só quer mais do seu dinheiro?

P.S.: as imagens da Caixa Alta é para alegrar o visual da publicação. Veja mais em https://caixaalta.site/projetos/

You agree to receive email communication from us by submitting this form and understand that your contact information will be stored with us.

Categorias
Blog

Imóvel em Dação é mesmo desvalorizado?

Dação em pagamento no mercado imobiliário é quando você paga parte do imóvel que está comprando com outro imóvel.

Por que quando usamos um imóvel como parte do pagamento na compra de outro sempre temos a sensação de estarmos sendo roubados?

As Incorporadoras que aceitam imóvel como parte do pagamento sempre fazem uma avaliação muito baixa do imóvel, não é mesmo?

Bom, isso é o que parece quando não paramos para entender o processo e as razões por trás dessa (des)valorização.

Vamos aos números, que é a melhor maneira de explicar e entender todo o processo que está por trás do tão contestado “valor de avaliação” das Dações.

Seu imóvel vale R$ 500 mil, a comissão das imobiliárias é R$ 30 mil (6%) então o valor líquido é R$ 470mil. Certo?

Mas quando você faz a proposta a Incorporadora “avalia” este imóvel em R$ 400 mil. A diferença é gritante, não é?

Vejamos: ao receber seu imóvel por R$ 400 mil a incorporadora paga R$ 20 mil (5%) de comissão sobre um valor que não recebeu.

Para transferir para ela, Incorporadora, a propriedade do imóvel ela paga mais 5% do valor de avaliação da prefeitura entre escritura, registro no RI e ITBI.

Em Porto Alegre, a prefeitura avalia SEMPRE em valores acima do mercado para arrecadar mais, certamente esse imóvel que vale R$ 500 mil a PMPA avaliará em R$ 600 mil.

Isso aumenta a despesa em mais R$ 30 mil.

Uma observação: essa avaliação a maior é ilegal, mas o Poder Judiciário não multa os prefeitos, então muitos continuam com essa usurpação do dinheiro dos contribuintes.

Seguindo, depois que você entrega o imóvel a Incorporadora ao vender pagará mais R$ 25 mil (5%) de comissão se conseguir vender pelos R$ 500 mil que vale o imóvel.

Mas a Incorporadora quer vender rápido e vende por R$ 450 mil, nesse caso a despesa total dessa Dação será de R$ 72.500,00. Mais os meses pagando condomínio.

Nesse exemplo, o valor líquido para a Incorporadora – R$ 450.000,00 menos R$ 72.500,00 – será de R$ 377.500,00, ou seja, abaixo daqueles R$ 400 mil que parecia uma subavaliação.

Conselho: opte por Opção de Dação, assim se até a data de entrega você vendê-lo por valor próximo ao valor real pode sobrar um dinheiro para usar na decoração do imóvel novo.

Espero ter ajudado. Ajudou?

https://azeredoimoveis.com.br

Categorias
Blog

É melhor alugar? Como o mercado financeiro engana você.

Este texto tem como base informações de uma Assessoria de Investimentos com sede em Porto Alegre. Sim, tenho a planilha que enviaram arquivada.

Como começa a falácia do alugar é melhor que comprar dessa empresa?

Falácia porque parece verdade, mas nas observações em letras pequenas abaixo do quadro principal eles tentam se preservar de futuras denúncias.

Exemplo 1: o quadro mostra o que acontecerá nos próximos 20 anos, mas o valor do imóvel comprado permanece igual, ou seja, valorização zero.

Nas letras miúdas: “Atente-se que o valor do imóvel pode sofrer valorização no período simulado. Por ser uma variável imprevisível, este valor não é considerado nos cálculos.”

Enquanto isso, as aplicações com essa Assessoria renderão 10% ao ano LÍQUIDOS, isto é, descontados impostos e todas comissões de compra, venda, compra, venda, …, ao longo dos 20 anos.

Quando um valor permanece constante, em Economia, dizemos que trabalhamos com inflação zero; logo esses 10% são ganho Real.

Esclarecendo, se considerarmos uma inflação de 4,71% o rendimento LÍQUIDO de 10% equivale a 14,71% de ganho nominal.

Porém, a insanidade da planilha nem está nessa falsa comparação entre uma aplicação financeira que varia muito e um imóvel que valoriza nada. Isso é mentira leve.

A loucura é que quem investe R$ 500 mil iniciais e R$ 4.295,26 menasais por 20 anos terá, 20 anos depois, R$ 3.609.761,20. Este o Cenário 2 da planilha.

No Cenário 3, você aplica R$ 500 mil iniciais, mais R$ 14.545,26 mensalmente e terá após 20 anos R$ 4.196.829,94.

Vinte anos são 240 meses, e 240 vezes R$ 14.545,26 é igual a R$ 3.490.862,40. Some os R$ 500 mil iniciais e você terá em 20 anos R$ 3.990.862,40 mesmo se guardar embaixo do colchão.

Mesmo a poupança renderá mais que o que essa Assessoria promete, sem considerar que aplicações financeiras podem dar errado.

A própria Assessoria coloca isso no e-mail, para jogar a responsabilidade para você:

“Na forma da legislação da CVM, o Agente Autônomo de Investimento não pode administrar ou gerir o patrimônio de investidores. O Agente Autônomo é um intermediário e depende da autorização prévia do cliente para realizar operações no mercado financeiro.`

`O investimento em ações é um investimento de risco e rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura. Na realização de operações com derivativos existe a possibilidade de perdas superiores aos valores investidos, podendo resultar em significativas perdas patrimoniais”.

Concluindo, se você prefere pagar aluguel e arriscar seu patrimônio – afinal 10% a.a. líquidos só se consegue com aplicação em títulos com alto risco, boa sorte.

Apenas não reclame depois, porque “o Agente Autônomo é um intermediário e depende da autorização prévia do cliente para realizar operações no mercado financeiro”.

Então só faça aplicação financeira se você tem tanto dinheiro que se perder uma parte continua com bastante.

Agora, se quer preservar seu patrimônio faça investimento em algo mais sólido, que você e sua família possam usufruir e será de vocês, para sempre.

A escolha é toda sua.

https://azeredoimoveis.com.br

You agree to receive email communication from us by submitting this form and understand that your contact information will be stored with us.

Verified by MonsterInsights